Em muitos casos, os casais decidem criopreservar seus embriões restantes após um tratamento de fertilização in vitro (FIV).

Eles podem congelar os embriões logo após o tratamento, antes mesmo de realizar uma transferência a fresco. Vários motivos podem levar a essa conduta e o mais frequente se deve ao risco de síndrome de hiper estimulação ovariana, situação na qual uma gestação agravaria muito o prognóstico da mulher com desfechos muito arriscados. Outros desequilíbrios hormonais detectados durante a estimulação ovariana, como nível aumentado de progesterona antes da coleta dos óvulos podem também ser uma indicação de não transferir os embriões optando por criopreservação de todos.  Mais frequentemente se criopreservam os embriões excedentes para que, caso seu primeiro ciclo não seja bem-sucedido, já se tenham embriões prontos para uso futuro.

 

Como um embrião é congelado?

Depois que um casal passa por uma transferência de embrião a fresco, todos os embriões extras que não foram transferidos e ou alcançaram o estágio de blastocisto (dia 5) são congelados por vitrificação.

Esse processo é realizado colocando-se o embrião em uma solução que o protege da temperatura (crioprotetor) e congelando-o rapidamente em nitrogênio líquido. O congelamento rápido aumenta a velocidade de resfriamento de tal maneira que se evita a formação de cristais de gelo, que poderiam romper as células do embrião, o que determinaria uma não sobrevivência posteriormente.

A parte mais importante sobre esta técnica é o benefício de ser capaz de descongelar e transferir com perda de menos embriões em comparação com o processo de 'congelamento lento' que foi primeiramente usado. Isto se deve ao fato que os embriões congelados por vitrificação têm taxas de sobrevivência mais altas durante o processo de congelamento e descongelamento. Isso aumenta as chances de gravidez para pacientes que utilizarão os procedimentos de criopreservação.

Quando o embrião é descongelado?

Normalmente, o embrião congelado é descongelado no dia do procedimento, algumas horas antes, para que haja um reequilíbrio de suas atividades celulares.

Tudo é cronometrado de acordo, tornando extremamente importante que as instruções sejam seguidas, especialmente os consentimentos e a quantidade desejada de embriões para descongelar.

 

Qual é a taxa de sobrevivência?

Sempre existe uma chance de o embrião não sobreviver após o descongelamento devido à vários fatores, internos e externos, os quais nem sempre podem ser controlados. Normalmente, vemos uma taxa de sobrevivência de cerca de 90% a 95%.

 

Essa é a imagem de um embrião após o seu descongelamento e algumas horas depois de seu reequilíbrio na incubadora.

  

Como são escolhidos os melhores embriões para se transferir?

A qualidade dos seus embriões é registrada antes do congelamento. Embriões são congelados separadamente e em recipientes rotulados para garantir que sua identidade e qualidade sejam identificáveis. Em geral, os embriões são descongelados em ordem, começando pelos de 'melhor' qualidade, para dar a você a melhor chance de conseguir uma gravidez.

 

É possível congelar novamente os embriões?

Sim, você pode congelar novamente os embriões, se necessário. Se o embrião sobreviveu ao processo de congelamento e descongelamento, pode ser recongelado. As chances de um embrião não sobreviver ao segundo processo de podem ser ligeiramente maiores.

Existem riscos no congelamento ou recongelamento de embriões?

Não há evidências de que congelar embriões seja prejudicial ao bebê de alguma forma, mas lembre-se que alguns de seus embriões podem não sobreviver ao processo de congelamento e descongelamento.

 

Se você quer saber como funciona a jornada do paciente FIV até a realização de do seu sonho, você pode baixar gratuitamente o nosso material onde explicamos sua jornada aqui na Projeto Beta.

Qualquer dúvida, entre em contato com a gente ou agende uma consulta!


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