O que é a inseminação artificial?

 

Quando se fala sobre reprodução humana assistida, muita gente pode imaginar procedimentos altamente complexos e processos e tecnologias dignas de um filme típico de ficção científica. Na vida real não é bem assim que as coisas funcionam (e que bom).

Alguns tratamentos são relativamente simples e pouco invasivos. Entre eles, um método consagrado é o da inseminação artificial. Nele, uma porção de sêmen com espermatozóide é depositada diretamente no útero da mulher e, por isso, a técnica também é conhecida como inseminação intrauterina. 

O procedimento torna a viagem 'mais curta' para os espermatozoides e permite que somente aqueles com melhor qualidade cheguem à cavidade uterina e entrem na trompa para encontrar o óvulo que deverá ser fecundado. 

Assim como ocorre para todos os métodos de baixa complexidade, no entanto, a inseminação artificial depende do bom funcionamento das trompas uterinas para que a gravidez aconteça. O ideal é que o tratamento seja iniciado nos primeiros dias do ciclo menstrual. 

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Em quais casos a inseminação artificial é indicada?

Como na maioria dos casos, a indicação de um tratamento depende de uma avaliação criteriosa do médico, de acordo com exames e as singularidades de cada diagnóstico. Nas indicações mais comuns para as mulheres, a inseminação artificial é recomendada em problemas como ciclo menstrual irregular, endometriose leve, distúrbios de ovulação e vaginismo (contração involuntária da parede vaginal, no momento da penetração).

Por parte dos homens, o tratamento pode ser recomendado para casos de alterações leves no sêmen, como baixa contagem de espermatozóides ou motilidade (que é a incapacidade desses espermatozóides se moverem pelo sistema reprodutor feminino para penetrar o óvulo e realizar a fertilização). 

Além disso, a técnica também é indicada quando não é possível diagnosticar uma causa para a infertilidade do casal, condição conhecida como infertilidade sem causa aparente (ISCA)

Quais as chances de sucesso na inseminação artificial?

Por mais que a medicina tenha avançado muito nas últimas décadas, incluindo os procedimentos e a eficácia dos tratamentos de reprodução assistida, ainda não há um método garantido para 100% dos casos. 

De acordo com os principais estudos, pesquisas e artigos especializados, a inseminação artificial conta com um percentual de sucesso na gravidez que varia entre 18% e 20%. Essas chances sobem para aproximadamente 35% no tratamento de mulheres com menos de 35 anos de idade. 

É evidente que tudo depende de uma série de fatores, que juntos influenciam diretamente a questão da fertilidade, desde a faixa etária, passando pelos diagnósticos já relatados anteriormente e até mesmo o estilo de vida do casal. Após algumas tentativas sem sucesso, o médico pode sugerir a fertilização in vitro por injeção intracitoplasmática de espermatozoides ICSI, que tem uma taxa de sucesso de 40% ou mais.

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Como funciona a inseminação artificial?

Geralmente o tratamento de inseminação artificial humana é realizado em quatro etapas: estimulação ovariana, indução da ovulação, coleta e preparação do sêmen e, por fim, a inseminação. 

No primeiro passo, é realizada a estimulação ovariana, com a utilização de hormônios, para que a mulher consiga produzir mais de um óvulo no mesmo ciclo menstrual. Durante esse processo, que pode durar de 10 a 12 dias, o médico acompanha o crescimento dos folículos (bolsas de líquido que podem conter um óvulo) e também realiza exames de ultrassonografia para controle do crescimento e quantidade dos folículos e assim melhor determinar o momento da inseminação e até evitá-la quando do risco de uma gravidez múltipla.

Feito isso, o segundo passo é a indução da ovulação. Nela, os médicos aguardam que os óvulos atinjam o tamanho ideal para administrar o hormônio hCG (gonadotrofina coriônica humana), por meio de uma injeção. Esse processo tem como objetivo fazer com que os folículos liberem os óvulos para seguir o caminho das tubas uterinas. 

No terceiro passo, poucas horas antes da inseminação artificial, é feita a coleta do sêmen, por meio de masturbação. A amostra é então analisada no laboratório para a seleção dos espermatozóides de melhor qualidade. 

Finalmente, por meio de um processo rápido e indolor, o médico introduz o sêmen na cavidade uterina, com o auxílio de um cateter. Depois de um período de 30 minutos, geralmente o suficiente para que os espermatozóides alcancem as tubas uterinas, a mulher é liberada para suas rotinas normais. O embrião chega ao útero em aproximadamente cinco dias e, após cerca de duas semanas da inseminação, o teste de gravidez vai confirmar ou não o sucesso do tratamento. 

O tratamento de reprodução assistida é muito caro?

É sempre uma tarefa complexa julgar o que custa caro ou barato, já que essa é uma afirmação que varia de bolso para bolso, de pessoa para pessoa, conforme o poder aquisitivo de cada um. O que é possível dizer, no entanto, é que a inseminação artificial não é considerada como um tratamento de alta complexidade, o que o torna mais acessível que outros procedimentos médicos, sejam eles de infertilidade ou qualquer outra natureza. 

É claro que, no entanto, o valor do tratamento de inseminação artificial vai variar de acordo com itens como a infraestrutura da clínica, os hormônios utilizados, as certificações e a experiência do corpo médico e até mesmo o local do tratamento, sobretudo por questões logísticas.   

No entanto, existem clínicas, como o Projeto Beta, que democratizam os tratamentos de reprodução humana no Brasil. Ou seja, o valor do tratamento é mais acessível e com condições de pagamento facilitadas.

Vale lembrar que, antes de decidir pela inseminação artificial ou qualquer outro tratamento de reprodução assistida, é necessário passar por uma avaliação médica especializada. Somente após exames e um diagnóstico assertivo sobre seu caso, é que os médicos vão indicar qual é o procedimento mais adequado.  

Se tiver qualquer dúvida sobre infertilidade, reprodução assistida e as opções de tratamento, basta de inscrever na próxima palestra gratuita do Projeto Beta.


Categoria: Infertilidade

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  • Responsável Técnico:
  • Dr. Sidney Glina | CRM: 31191

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