O que é a menopausa precoce e como ela interfere na fertilidade

 

Você já ouviu falar em menopausa precoce? Com alguma frequência esse é um tema que entra e sai dos ciclos que debatem a saúde da mulher, desde a imprensa até a opinião pública. Esse quadro, que significa a parada dos fluxos menstruais, é o sinal físico da insuficiência ovariana prematura (IOP), que é a perda da função ovariana antes dos quarenta anos de idade.

O fato é que as diversas mudanças físicas e psicológicas desse estágio da vida das mulheres têm grandes impactos emocionais e fisiológicos, que se agravam ainda mais para quem ainda pretende ser mãe. Mas, calma. Isso não significa o fim do sonho de ter um bebê.

Nos tópicos abaixo vamos falar mais sobre a menopausa precoce, seus efeitos no corpo, causas, sintomas, impactos na fertilidade e tratamentos para engravidar. Confira! 

 

  

O que acontece com o corpo na menopausa?

 

A mulher nasce com muito mais de 300 a 400 mil folículos ovarianos porém, por volta desta quantidade de células existirão a partir do primeiro fluxo de menstruação (menarca), quando então passarão a ser utilizadas nos ciclos com ovulação. Acontece que essa reserva é limitada e os ovários entram em falência e a mulher para de menstruar quando ela acaba. Como consequência, a concentração de hormônios femininos caem (estrogênio e progesterona), iniciando assim o período de climatério ou menopausa (último fluxo menstrual).

Vale lembrar que a menopausa é um processo natural dentro do ciclo de vida de uma mulher e não uma doença, apesar de todos os seus sintomas e impactos. Com a menopausa precoce, a diferença está na antecipação dessa fase, que deve ser devidamente diagnosticada, acompanhada e tratada, para minimizar todos os seus efeitos colaterais, incluindo aqueles relativos à fertilidade da mulher.

 

Quais são as causas da menopausa precoce?

 

Em grande parte dos casos é praticamente impossível identificar uma causa isolada para a insuficiência ovariana prematura ou a menopausa precoce. Ainda assim, a ciência já atestou a correlação desse quadro com doenças genéticas autoimunes, exposição a agentes quimioterápicos ou radioterápicos, cirurgias e alguns outros fatores como histórico familiar, retirada de um dos ovários ou cirurgia parcial em ambos, algumas doenças infecciosas e inflamatórias ou mesmo ao tratamento cirúrgico da endometriose.

 

Quais são os sintomas da menopausa precoce?

 

Antes de mais nada, é importante lembrar que geralmente os sintomas começam antes mesmo da menopausa, no período que é chamado de climatério. Apesar do nome difícil, entender o seu conceito é fácil. Essa é a fase que representa a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, quando de fato a mulher para de menstruar e entra definitivamente na menopausa. Entre os sintomas mais comuns estão:

  • Ciclos menstruais irregulares, com encurtamento ou prolongamento do intervalo ou alteração no fluxo; 
  • Sensações de calor, principalmente em regiões com face, pescoço e tronco;
  • Transpiração aumentada, incluindo suores noturnos que podem atrapalhar o sono;
  • Alterações de humor;
  • Ressecamento vaginal;
  • Diminuição da libido.

 

Como saber se tenho menopausa precoce?

 

Caso você tenha menos de 40 anos e a sua menstruação esteja muito irregular, com falhas por até três meses consecutivos, o ideal é procurar um ginecologista. Apenas ele, profissional especializado, é quem vai poder te orientar sobre quais são os melhores exames para diagnosticar e, se necessário, realizar um tratamento para o caso de insuficiência ovariana prematura ou menopausa precoce.

Entre as opções, para confirmar a menopausa precoce, o ginecologista pode indicar a realização de alguns exames de sangue, para conferir a dosagem de FSH, LH e prolactina, por exemplo. Para poder determinar as possíveis causas, o médico pode solicitar exames mais específicos como testes genéticos e o rastreio de doenças autoimunes.

 

Existe tratamento para menopausa precoce?

 

Assim como na busca pelo diagnóstico correto, da mesma maneira o tratamento para a insuficiência ovariana prematura ou menopausa precoce vai depender da avaliação de um médico especializado.

A falta de estrogênio (hormônio produzido pelos ovários) causada pela insuficiência ovariana pode desencadear uma série de impactos no organismo feminino, incluindo problemas como osteoporose e doenças cardiovasculares. Para a prevenção desses e outros problemas, algumas mulheres podem precisar de uma terapia de reposição hormonal.

 

É possível engravidar, mesmo com insuficiência menopausa precoce?

 

Em situações raras, caso a mulher ainda não tenha entrado definitivamente na menopausa precoce e estiver inserida em um quadro de insuficiência ovariana parcial ou inicial, apenas, ainda é possível engravidar naturalmente, embora as chances sejam muito baixas.

Quando é possível fazer um diagnóstico precoce, o que geralmente acontece quando se conhece um histórico familiar ou alguma doença que tenha correlação com a menopausa precoce, pode ser possível preservar a fertilidade por meio do congelamento de óvulos ou embriões. O material pode ficar por tempo indeterminado em laboratório, até que a mulher decida engravidar.

Nos casos em que o diagnóstico não é feito precocemente, há ainda a possibilidade de realizar um tratamento de fertilização in vitro com a recepção de óvulos doados. Antes, no entanto, pode ser necessário em alguns casos, um tratamento de reposição hormonal para recuperar a dimensão do útero, que costuma estar reduzido nos quadros mais severos e prolongados.

 

O que é a fertilização in vitro?

 

Apesar da técnica ser a mais complexa entre os tratamentos de reprodução assistida, entender como ela funciona não é nenhum bicho de sete cabeças. Na prática, a fertilização in vitro, ou apenas FIV, é um tratamento que fertiliza os óvulos em um laboratório especializado, como o do Projeto Beta, para depois transferir os embriões para o útero da mulher.

Para realizar o procedimento, é feita a coleta dos óvulos da mulher e dos espermatozóides do homem. O tratamento também pode ser feito com óvulos, espermatozóides e mesmo embriões doados e, inclusive, por mulheres que não tem um parceiro ou por casais homoafetivos.

Na maior parte dos casos, essa fertilização acontece com a injeção de um espermatozóide em cada oócito (como o óvulo também é conhecido) com a ajuda da microagulhas e um sistema de amplificação de imagem apropriado (fertilização in vitro com ICSI).

 

Conte com a gente

 

Embora a fertilização in vitro seja a mais avançada técnica de reprodução assistida e também, para a maioria dos casos, aquela com maior taxa de sucesso, apenas um médico especialista vai poder recomendar o melhor tratamento, após avaliar cada paciente e todos os seus exames.

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Categoria: Infertilidade

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  • Dr. Sidney Glina | CRM: 31191

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