Gravidez depois dos 40: um guia para quem está planejando ser mãe
A mulher moderna superou velhos obstáculos impostos pela sociedade, e apesar dos novos desafios pela frente, ampliou sua liberdade de escolha a respeito dos melhores caminhos para a sua própria vida.
Entre os maiores avanços dessa emancipação está o direito de decidir qual é o melhor momento para ter filhos, que em muitos casos pode resultar em uma gravidez depois dos 40. Muitas simplesmente optam por não ter.
O fato é que muitas mulheres que carregam esse desejo da maternidade consigo, antes de serem mães, querem investir na carreira, buscar a realização profissional e a estabilidade financeira, viajar, ou até mesmo se dedicar a outros projeto e aspectos da vida.
Aliado a esse cenário, o avanço da medicina nos últimos anos permite que a maternidade possa acontecer com mais saúde e tranquilidade, mesmo nos casos de gravidez depois dos 40 anos.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde o fim dos anos 1990 o número de mulheres que engravidam depois dos 40 anos aumentou em 88,5%, quando passou de 48. 402 casos, em 1998, para 91,.212, em 2018.
Abaixo, separamos um guia rápido para quem está planejamento começar a gravidez depois dos 40.
Qual a probabilidade de engravidar depois dos 40? É mais difícil engravidar naturalmente com essa idade?
Com toda a certeza. O fato é que a mulher já nasce com um número finito de óvulos a serem liberados durante toda a vida, algo em torno de 300 mil. E essa reserva vai se esgotando de maneira gradativa ao longo dos anos. Antes mesmo da chegada da menopausa, que geralmente acontece entre os 45 e os 55 anos, já começam os ciclos menstruais anovulatórios (sem a liberação de óvulos).
Quando geralmente esses óvulos são liberados, já passam a apresentar alterações que impedem a fecundação. Por fim, na chegada da menopausa, os óvulos encerram sua produção e a mulher não consegue mais engravidar naturalmente.
Isso não significa que é impossível engravidar depois dos 40 anos ou mais de forma natural, mas vale lembrar que há riscos na escolha.
Também vale destacar que há hoje muito mais suporte para aquelas que desejam se tornar mães com a idade avançada, principalmente as técnicas e tratamentos de reprodução assistida.
Quais são os riscos para uma gravidez depois dos 40 anos?
Além da questão que diz respeito às possíveis dificuldades para engravidar de maneira natural, toda mulher precisa estar ciente de que a gravidez tem riscos maiores com a idade mais avançada.
O primeiro ponto a ser analisado é que, a partir dos 40 anos, há um aumento na incidência de doenças pré-existentes que podem complicar a gestação. Entre elas estão alterações como a obesidade, hipertensão arterial, doenças da tireóide, diabetes, entre outras.
Quais são os riscos para o bebê na gravidez após os 40 anos?
A partir dessa idade, a mulher já liberou a maior parte de seus óvulos saudáveis ao longo da vida. Isso significa que neste estágio a chance de liberação de um óvulos com alterações cromossômicas numéricas ou estruturais é maior.
Na prática, isso aumenta as chances de o bebê apresentar alguma síndrome, como a de Down, por exemplo. Além disso, outras doenças maternas como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, macrossomia e anomalias placentárias podem afetar o crescimento intrauterino do feto ou provocar seu falecimento ao longo da gestação.
A medicina consegue reduzir os riscos da gravidez depois dos 40?
Sim. O ideal é que antes de tomar a decisão de engravidar depois dos 40, a mulher procure um médico e realize todos os exames para avaliar o seu estado de saúde e assim determinar os melhores caminhos para o planejamento de uma gravidez saudável.
Com um bom nível de preparação, além de controlar problemas de saúde que possam atrapalhar a gravidez, a mulher receberá as melhores recomendações sobre os métodos de tratamento.
Congelar meus óvulos pode ser uma boa opção?
Sem dúvida alguma. É claro que cada caso deve ser avaliado de acordo com uma séries de questões, mas o congelamento de óvulos para uso posterior têm sido a solução para muitas mulheres que desejam engravidar depois dos 40.
É importante lembrar que os óvulos congelados mantêm a mesma capacidade reprodutiva desde o dia do congelamento.
Seguindo essa lógica, por exemplo, uma mulher que congelou seus óvulos antes dos 35 anos, mas que pretende engravidar depois dos 40, pode ter até 60% de chances de obter uma gestação bem sucedida. Caso não congelasse, essas chances poderiam diminuir para menos de 8%.
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Como funciona a fertilização in vitro?
Na prática, a fertilização in vitro, ou apenas FIV, é um tratamento que fertiliza os óvulos em um laboratório especializado, como o do Projeto Beta, para depois transferir os embriões para o útero da mulher.
Para realizar o procedimento, é feita a coleta dos óvulos da mulher e dos espermatozóides do homem. O tratamento também pode ser feito com óvulos, espermatozóides e mesmo embriões doados e, inclusive, por mulheres que não tem um parceiro ou por casais homoafetivos.
Na maior parte dos casos, essa fertilização acontece com a injeção de um espermatozóide em cada oócito (como o óvulo também é conhecido) com a ajuda da microagulhas e um sistema de amplificação de imagem apropriado (fertilização in vitro com ICSI).
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Até que idade posso fazer a fertilização in vitro?
Normalmente, grande parte da avaliação das chances de sucesso da FIV está ligada à idade, sobretudo para as mulheres. Pacientes com menos de 35 anos têm até 60% de chances.
Entre 35 e 38 anos, as chances caem para 40%, e continuam a baixar para 30% até os 40 anos, passando para 8% depois. A estimativa de fertilização in vitro com os óvulos da mulher é de até 43. Mas, é preciso lembrar, que essa é somente a idade estimada e tudo pode variar de caso a caso, considerando as características individuais de cada mulher.
Onde procurar tratamento para fertilização in vitro? Custa caro?
Por ser considerado um tratamento de alta complexidade, e que envolve uma equipe multidisciplinar com ginecologista, urologista e embriologistas, o melhor caminho é escolher clínica ou hospital de confiança.
Sobre o preço, seria leviano julgar o que custa caro ou barato, já que essa é uma afirmação que varia de bolso para bolso, de pessoa para pessoa, conforme o poder aquisitivo de cada um.
O que podemos dizer é que o Projeto Beta tem a missão de ampliar e democratizar o acesso dos casais aos tratamentos de infertilidade, adequando o custo do tratamento à condição econômica de cada paciente. E não há restrição quanto à cidade de origem do casal.
Tem mais alguma dúvida? Precisa de ajuda para entender melhor como funcionam os tratamentos?
Esse artigo foi útil para você? Quer saber mais? Entre em contato com a gente. Estamos aqui para te ajudar no sonho de gerar e cuidar de uma nova vida.
Clínicas de reprodução humana: confira as unidades dos Projeto Beta
Projeto Beta Reprodução Humana Assistida - Unidade Bela Vista
Ginecologia e Urologia
Rua Cincinato Braga, 59 - Térreo, Bela Vista
Tel: (11) 5645-0020 ou (11) 3262-0035
Projeto Beta Reprodução Humana Assistida - Unidade Osasco
Ginecologia
Rua Narciso Sturlini, 62, 14º andar, conj 1411
Parceiros conveniados do Projeto Beta
Reprodução Humana Assistida na Chácara Santo Antônio
Dra. Lilian G. Ribeiro Cocco
Rua Américo Brasiliense, 1479 - 3º andar
Tel: (11) 5182-6321 / 5181-3859
Reprodução Humana Assistida em Sorocaba
Dr. Jonathas Borges Soares
Av. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 753
Tel: (15) 3211-3117
Reprodução Humana Assistida em Mogi das Cruzes I
Dr. Benedito Natalino Kleine
Rua Princesa Isabel de Bragança, 235 - Sala 1110
Tel: (11) 4726-9310 - (11) 94224 7107
Reprodução Humana Assistida em Mogi das Cruzes II
Dra. Flavia Ricci Kuroba
Rua Barão de Jaceguai, 1657 - Centro
Tel: (11) 4727-7723 - (11) 99737-9427
Reprodução Humana Assistida em Santos
Dra. Simone Tiemi Matsumura
Rua Guaiaó, 66 sala 2013 - Praiamar Corporate
Tel: (13) 3273-6828
Reprodução Assistida durante a pandemia
Confira no vídeo a seguir todas as rotinas de segurança adotadas pelo Projeto Beta para proteger você, sua família e nossa equipe durante a pandemia.
Categoria: Dúvidas
Publicado em: 02/08/2020