Doadora e receptora de óvulos: entenda a participação de cada uma!
Você sonha em ser mãe, tem dificuldades para engravidar e já tentou, sem sucesso, diversas opções de tratamento ou não pode pagar por um procedimento de fertilização? Saiba que pode fazer a ovodoação compartilhada!
Essa técnica envolve a fecundação de espermatozoides do companheiro da paciente com óvulos doados anonimamente e a implantação do embrião no útero da receptora, que, com o sucesso, terá a oportunidade de gestar de forma segura, na maioria das vezes.
Preparamos um artigo para que você conheça o papel da doadora e da receptora de óvulos. Confira!
Perfil da doadora e da receptora de óvulos
A doadora deve ter, conforme determinação do Conselho de Medicina, no máximo, 35 anos, para garantir a qualidade do material a ser doado. Outros critérios podem ser adotados para definir o perfil da doadora ideal como a comprovação de inexistência de doenças genéticas ou psiquiátricas, mas eles variam conforme o protocolo da clínica responsável pelo procedimento.
Já em relação à recepção de óvulos, não há nenhum tipo de restrição: qualquer mulher que queira engravidar pode se submeter a um procedimento de doação compartilhada, desde que tenha saúde para gestar. As pacientes que mais buscam o método são mulheres nas seguintes situações:
que já passaram pela menopausa,
que foram mal-sucedidas em tratamentos anteriores, como a FIV, ou sofreram abortos devido à baixa qualidade de óvulos,
que tenham retirado os ovários,
ou que apresentam falência ovariana prematura - mulheres que tenham passado por tratamentos como quimioterapia ou radioterapia, por exemplo.
Critérios para a escolha da doadora
As clínicas que realizam o procedimento de ovodoação contam com um registro de possíveis doadoras, no qual constam informações diversas, incluindo peso, altura, etnia, cor da pele, tipo sanguíneo e, quando for o caso, resultados de alguns exames realizados. A receptora tem acesso a esses dados e pode se basear neles para escolher a doadora que considera ideal.
Diferentemente do que muitos pensam, doadora e receptora terem o mesmo tipo sanguíneo não é condição crucial para que o tratamento seja bem-sucedido, mas essa é uma situação considerada ideal por especialistas. Isso porque a ovodoação entre mulheres com diferentes tipos de sangue pode resultar em um bebê com grupo sanguíneo incompatível com o dos pais, circunstância que pode, no futuro, gerar constrangimentos caso a família não queira que a criança saiba como foi gerada.
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Categoria: Dúvidas
Publicado em: 09/02/2021