A IMPORTÂNCIA DAS INCUBADORAS NO TRATAMENTO DE REPRODUÃO HUMANA

Qual a função da incubadora?

A incubadora de reprodução assistida é um ambiente controlado que fornece condições ideais para o desenvolvimento dos embriões fora do corpo da mulher, antes de serem transferidos para o útero. Essas incubadoras são projetadas para manter condições específicas de temperatura, umidade e concentração de dióxido de carbono, proporcionando um ambiente semelhante àquele das tubas uterinas e o da cavidade endometrial do útero materno.

Além de controlar o ambiente, algumas incubadoras modernas também vêm equipadas com sistemas de monitoramento e câmeras, permitindo que os embriões sejam observados continuamente sem a necessidade de retirá-los do ambiente controlado. Esses cuidados tornam as condições do ambiente de cultivo mais constantes e próximas do ideal, o que vem a otimizar as chances de implantação e desenvolvimento embrionário e portanto do sucesso do procedimento.

Na gestação natural, o espermatozoide encontra com o óvulo nas tubas uterinas, onde ocorre a fecundação e o zigoto assim formado, segue para o útero onde ocorre o desenvolvimento embrionário.

 

Em quais tratamentos as incubadoras são necessárias?

As incubadoras são utilizadas no tratamento de Fertilização In Vitro. Como sugere o nome, na FIV, os óvulos e os espermatozoides são colocados em uma placa de cultura para que ocorra a fecundação In Vitro, ou seja, fora do corpo da mulher, procedimento conhecido como 'fertilização in vitro convencional'. Além deste processo de fertilização espontânea, atualmente se utiliza com maior frequência a 'fertilização in vitro com a injeção de espermatozóide no óvulo', a ICSI. Neste último evita-se uma não fertilização resultante de alguma alteração do óvulo ou do espermatozoide que viesse a impedir a fecundação espontânea.

Após este processo, o embrião é enviado para a incubadora que fará a função do útero por até 6 dias, quando se forma o blastocisto. As incubadoras são usadas para cultivar esses embriões em condições controladas antes da transferência para o útero da mulher.

Após este período de desenvolvimento o embrião é transferido para o útero da mulher ou mesmo, quando necessário, pode ser congelado através da técnica de vitrificação e assim preservado para uso futuro.

Temos um artigo completo sobre a Classificação dos Embriões, que mostra o desenvolvimento embrionário durante esses 6 dias. Clique aqui para ler o artigo.

 

Importância do embriologista no desenvolvimento embrionário

Desde a introdução da Fertilização In Vitro (FIV) no tratamento de infertilidade, inúmeros estudos têm sido realizados com o objetivo de se desenvolverem biomarcadores e produtos do metabolismo embrionário. No entanto, a análise morfológica, ou seja, a avaliação visual permanece o método de seleção mais utilizado no dia a dia da maioria dos laboratórios. Na maioria dos serviços avalia-se a qualidade embrionária a partir da análise dos gametas (óvulos e espermatozoides) até a fase de embriões, quando então notas dos parâmetros avaliados durante este período de cultura celular são dadas e somadas num escore.

Para melhor entender o valor dos critérios morfológicos que norteiam a seleção embrionária para transferência, deve-se analisar detalhada e isoladamente cada parâmetro para assim, classificar o embrião como um todo, estabelecendo notas de acordo com o seu potencial. Essa avaliação é realizada pelo embriologista, que acompanha o desenvolvimento do embrião na incubadora até o momento da transferência ou vitrificação. Por isso, além da qualidade da incubadora que deve oferecer as condições ideais para o desenvolvimento do embrião, também é de extrema importância o conhecimento e experiência da equipe de embriologia que irá realizar o acompanhamento.

Vale lembrar que a classificação de embriões é um processo contínuo, que prioriza o histórico dos mesmos. Portanto, não é de uma avaliação isolada que se obtém uma classificação, e, sim, do conjunto de dias de cultivo analisados e traduzido num escore de notas.

 

Conheça o Projeto ALFA

O Projeto ALFA é o laboratório de reprodução humana assistida utilizado pelo Projeto BETA e também pelos médicos privados especialistas de todo o território nacional, o qual oferece toda estrutura necessária para todos tipos de tratamentos de reprodução. O Projeto ALFA conta com uma estrutura completa para atendimento com foco no paciente. Oferece sala de espera, sala de coleta de sêmen, laboratório de sêmen, centro cirúrgico para punção ovariana, transferência embrionária e procedimentos urológicos.

Recentemente foi trocado todas as incubadoras por modelos que oferecem maior tecnologia e melhores condições para o cultivo dos embriões.  São 20 anos de um dos laboratórios pioneiros e referência na segurança e resultados em reprodução humana assistida no Brasil.

 

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